Logaritmo e a música

Cada nota corresponde a uma frequência do som. São elas: 

* Dó 4 : 261.63 Hz 

* Dó 4 sustenido (ou Ré 4 bemol) : 277.18 Hz 

* Ré 4 : 293.66 Hz 

* Ré 4 sustenido (ou Mi 4 bemol) : 311.13 Hz 

* Mi 4 : 329.63 Hz 

* Fá 4 : 349.23 Hz 

* Fá 4 sustenido (ou Sol 4 bemol) : 369.99 Hz 

* Sol 4 : 392 Hz 

* Sol 4 sustenido (ou Lá 4 bemol) : 415.3 Hz 

* Lá 4 : 440 Hz 

* Lá 4 sustenido (ou Si 4 bemol) : 466.16 Hz 

* Si 4 : 493.88 Hz

Estas frequências podem ser encontradas através das tecnologias que temos nos Smartphones, como o aplicativo do "Cifraclub". Nas frequências mais altas ouvimos os sons mais agudos. Nas frequências mais baixas, os sons mais graves. Em uma escala de dó (C) a nota dó corresponde a razão de uma frequência entre a primeira nota dó mais aguda e a outra nota dó mais grave é exatamente 2. Usando as razões podemos encontrar as frequências de todas as notas. É através destas razões que um Luthier faz os instrumentos artesanalmente. Para criar um instrumento é necessário dominar o conhecimento da escala cromática, a qual é formada por 12 notas, que são as 7 notas naturais mais as 5 notas sustenidos. Se calcularmos os intervalos entre as notas de uma escala cromática descobriremos que a frequência da primeira nota (C), será "X" e a razão entre as frequências de duas notas consecutivas será "R". na pratica é assim: Dó=X, Dó#=r.X, r².X... E assim construímos uma tabela de frequências da escala cromática que corresponde a uma progressão geométrica de razão "r", que é a razão de duas notas consecutivas na escala. Cada frequência é igual a frequência anterior vezes (.) a constante "r". Para estes cálculos mais complexos existem os logaritmos.O calculo, logaritmo foi introduzido a partir do ano 1614 por um lorde escocês chamado John Napier. Para facilitar esses cálculos temos que aplicar a tabua de logaritmos ou usar uma calculadora moderna que tenha esse recurso, para simplificar o calculo de "r". 

                                                                              

                                                    A HISTÓRIA DA MÚSICA

 O primeiro filoso que trabalhou com a relação de matemática e música foi Pitágoras, conhecido pelo seu teorema. Pitágoras inaugurou a primeira escala musical. A escala musical foi fundamental para afinação dos instrumentos da época. Conta a lenda que Pitágoras passou perto de uma oficina de ferreiros e ouviu o som que o metal produzia e percebeu que em alguns momentos aquele mesmo som era harmonioso, em outros momentos o som era desagradável. Ele utiliza um metalofone para tentar reproduzir os sons que havia escutado e foi percebido que quando duas notas eram iguais, porem em oitavas diferentes era harmonioso, quando um som era escutado com notas de escalas diferentes o som era desagradável. Mas seus experimentos tiveram mais intensidade quando ele criou o monocórdio, este experimento tornou se o primeiro experimento científico da história da ciência e inspirou instrumentos como o violão, violino etc... 

Seminário Rituais da Percepção Tecnologia Arte e Sensibilidade

A convite do professor Joel, tivemos na última terça-feira (20/03/2018), uma aula muito especial  com Hernán Rodolfo Ulm, Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, que ministrou uma palestra no Seminário Rituais da Percepção Tecnologia Arte e  Sensibilidade.  A ideia central da palestra é apresentar uma pesquisa que está sendo desenvolvida na Universidade Nacional de Salta juntamente com alunos e professores, que tem três preocupações principais; que é o tipo de relacionamento pelo pensamento atual que podemos encontrar entre a estética, política e tecnologia. O professor apresentou o sentido etimológico atual da palavra estética, como a filosofia do belo ou como a lógica das sensações. Neste contexto, podemos refletir que as artes tem a função de pensar as sensações. O professor cita o filósofo francês Jacques Rancière, como um estudioso no campo das imagens, e conclui que as artes é um trabalho do pensar no sensível. A palestra agregou conhecimento e nos convidou a refletir a respeito do conceito de arte no mundo contemporâneo.

Matemática e a psicodinâmica das cores.

Matemática, geometria e a representação do homem e da natureza

Desde os primórdios as cores vêm sendo uma forma de representar o mundo. O homem utiliza das cores para se expressar, como por exemplo, as pinturas indígenas e os sinais de trânsito que usam as cores como alertas ou reconhecimento de sua identidade. Nas igrejas podemos citar a arquitetura local com decorações de vitrais. Tudo é feito com a perspectiva de agradar ou atrair o olhar humano. Sendo assim, podemos concluir que as cores associadas às formas exercem uma função psicológica sobre o espectador, elas são utilizadas para acalmar, estimular e, sobretudo, vender.

                                                       

A Proporção Áurea

A Proporção Áurea é a proporção Divina, pelo menos foi dessa forma que foi chamada no período do Renascimento, pois ela era considerada a marca de Deus no universo. Mas se analisarmos a fundo, ela é nada mais do que um número, conhecido pelos matemáticos como o Número de Ouro (1,618). Se observarmos no âmbito do designer, este número é a representação perfeita da proporcionalidade. Ainda há controvérsias a respeito da Proporção Áurea, mesmo assim é do conhecimento de todos que o método aplicado ao desenhos e aos logotipos de grandes empresas, são mais agradáveis aos olhos do espectador.

Olá! Seja bem vindo ao meu espaço de interação.
Sou Josino Moreira, gostaria de interagir a respeito de Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Artes.


                                O Pentagrama

                                                                            Desenho elaborado pelos alunos da UFSB.